A 35° edição do Hallel entrou para a história, além de atrair milhares de fieis vindos do país inteiro e até do exterior, o evento foi marcado por ser o primeiro do pós pandemia. Um dos momentos mais marcantes foi quando jovens, a pedido do padre Adriano Zandoná, jogaram drogas no palco como parte da libertação do vício através da fé.
O padre Marcelo Rossi atraiu uma multidão para a missa de encerramento do 35º Hallel. Foi a terceira vez dele no maior festival de música católica da América Latina. A missa reuniu mais de 20 mil pessoas no Parque de Exposições ‘Fernando Costa’ e foi marcada por muita emoção dos fieis e também do padre, que quebrou o protocolo logo na chegada. Assim que desceu do carro, dentro da área limitada de acesso ao palco, o padre quebrou o protocolo e sem avisar, seguiu em direção ao público, abraçou, abençoou e fez fotos com os fiéis para surpresa de todos.
A missa, durou mais de duas horas e foi concelebrada por padres da Diocese de Franca e de outras localidades, inclusive da África. Na homilia, padre Marcelo falou da importância de abrir o coração e promover o diálogo, ao invés de viver em um mundo de polarização.
A celebração foi uma das 13 realizadas ao longo dos três dias de evento, que também contou com módulos de evangelização, incluindo uma capela, livrarias, berçário e praça de alimentação.
Com o tema “Somos Todos Irmãos”, o 35º Hallel começou na sexta-feira (9), com a missa do frei Mauro Luiz Oliveira e shows de André Bolela e da Banda Colo de Deus. No sábado (10), foi celebrada a missa com o padre Adriano Zandoná, da Comunidade Canção Nova, que ao dar seu testemunho de vida, como ex-usuário de drogas, pediu para que jovens que estivessem com entorpecentes jogassem no palco. De maneira espontânea, padre Adriano recebeu porções de maconha e cocaína e, aconselhou os jovens dependentes químicos a repensarem suas vidas atreladas àquele universo.
O Hallel Franca também reuniu nomes como Walmir Alencar, banda Colo de Deus, o cantor Martin Valverde, Irmã Zélia e a banda The Flanders.