O Berçário Dona Nina voltará a realizar a tradicional Festa Julina na próxima semana, após dois anos sem promover o evento por causa dos riscos da pandemia da covid-19. Essa será a sexta edição da festança, que é uma excelente opção de lazer para a família e uma forma de se divertir enquanto pratica a solidariedade.
A Festa Julina acontecerá dos dias 7 a 10 de julho, no bolsão de estacionamento na Avenida José da Silva, em frente ao Savegnago e próximo ao Parque “Fernando Costa”. Nos primeiros dias, de quinta-feira a sábado, será no período da noite, a partir das 19h, e no domingo, das 11h até 16h, com cardápio especial, incluindo arroz no arado, além das outras delícias oferecidas nos demais dias, como os já tradicionais espetinho de carne, caldos, milho cozido, batata recheada, fogazza, quentão, vinho quente e chocolate quente e as novidades deste ano: risoto, mini hambúrguer e yakissoba.
“É uma festa completa, para todos os gostos e idades. Teremos música ao vivo e pescaria com brinquedos excelentes como brindes. Uma família que for prestigiar nosso evento não vai gastar muito e vai ficar satisfeita com o que consumir”, afirmou Rosinha Aylon, diretora do Berçário Dona Nina.
Os recursos arrecadados com o evento serão destinados para custeio dos serviços prestados pelo Berçário Dona Nina. A entidade funciona como um mini hospital e oferece 40 vagas para atender gratuitamente crianças convalescentes, encaminhadas pelo Fórum, Santa Casa e UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Até esta segunda-feira, 36 crianças estavam sob os cuidados da equipe multiprofissional do Berçário. Os casos mais graves permanecem na entidade a semana toda e retornam para suas residências no fim de semana; as demais ficam em período integral.
“Atendemos crianças com vários tipos de doenças, algumas com deficiência também, que precisam estar sob cuidados de enfermeiros e babás por 24 horas. Realizaremos a Festa Juliana para ajudar nas nossas despesas e contamos com o apoio de toda a nossa cidade e região. O que mais vamos ter na festa é o amor dos voluntários, que fazem tudo acontecer, porque sozinho a gente não faz nada”, disse Rosinha, que estima em média 200 pessoas estejam envolvidas na organização.