Magazine Luiza entra no ranking das 250 maiores varejistas do mundo, diz Deloitte

04 - 05 - 2025- Franca

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Concorrendo com as gigantes Walmart e Amazon, cinco empresas brasileiras passaram a ocupar espaço entre as 250 maiores do varejo global. É o melhor desempenho histórico do País no ranking da Deloitte.

Mesmo em um cenário de consumo pressionado pelos juros altos e endividamento das famílias, a consultoria entende que a presença brasileira cresceu em função do tipo de estratégia adotada pelas varejistas nacionais.

Assaí, Magalu, Raia Drogasil, Casas Bahia e Natura são os nomes nacionais que aparecem na lista. Todas elas apostaram em modelos de negócio baseados em bens essenciais, digitalização e preços acessíveis.

E esses focos vêm dando resultados. O Assaí, por exemplo, não apenas entrou na lista como atingiu a posição mais alta já ocupada por uma empresa brasileira no ranking, o 92º lugar.

Até o ano passado, o Brasil costumava ter, no máximo, três representantes entre as 250 maiores. Para o sócio líder de Consumer da Deloitte, Paulo de Tarso, a entrada de mais companhias brasileiras no ranking reflete uma combinação de fatores: gestão estratégica, investimentos em tecnologia e uma resposta ágil às transformações de consumo.

“Essas companhias souberam unir eficiência operacional com responsabilidade social e sustentabilidade. Isso tem peso no cenário global”, afirma.

Magazine Luiza

O Magazine Luiza entrou no ranking após anos de investimento em digitalização. O Luiza Labs, núcleo de tecnologia criado em 2012, deu início à transição digital da empresa – que avançou de forma decisiva a partir de 2016, com o lançamento do marketplace.

A companhia passou a operar com um modelo que integrava varejo, logística, serviços financeiros e tecnologia.

Hoje, boa parte das vendas do Magalu ocorre pelo aplicativo próprio, e a empresa utiliza dados e automação para melhorar a jornada de compra. De acordo com a Deloitte, esse tipo de integração é um dos principais fatores de crescimento entre as varejistas que mais se destacaram no último ano.

Segundo a revista IstoÉ Dinheiro, em geral, os bens de consumo essenciais representaram 65,5% da receita das empresas do Top 250, reforçando a força de segmentos como alimentação, saúde e higiene.

Embora América do Norte e Europa ainda concentrem 83% das companhias listadas, a ascensão de países como Brasil, Índia e Indonésia sugere que a competição no varejo global tem ficado mais acirrada.


Fonte - Jornal da Franca
Fonte de imagem - Jornal da Franca
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